quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

PASSE LIVRE PARA PESSOAS CARENTES PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA EM VIAGENS INTERESTADUAIS


MANUAL DE ATENDIMENTO DO “PASSE LIVRE PARA PESSOAS CARENTES PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA EM VIAGENS INTERESTADUAIS”.
O Governo Federal criou o PASSE LIVRE PARA PESSOAS CARENTES PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA EM VIAGENS INTERESTADUAIS. Com essa medida, o número de passageiros com deficiência certamente vai crescer. E todos os funcionários precisam estar preparados para receber esses novos clientes. É você quem vai atender, orientar e acompanhar esses passageiros na estação de embarque, no transporte e no desembarque. Ofereça a sua ajuda, mas não exagere. Se for preciso, pergunte ao passageiro como você pode auxiliá-lo. Trate o portador de deficiência como um passageiro normal e não como um incapaz. Cuidado é bom. Mas na medida certa. Neste manual, você vai encontrar algumas dicas básicas de como atender a um portador de deficiência. Leia com atenção, use o bom senso e faça sua parte. Ajude a fazer do Brasil um país mais solidário.

ASSENTOS E BAGAGENS
Os assentos reservados para os portadores de deficiência devem estar, de preferência, na primeira fila das poltronas. Os acompanhantes devem ser instalados em poltronas próximas às dos portadores de deficiência. A bagagem e os equipamentos especiais devem ser transportados gratuitamente.
Os equipamentos indispensáveis à locomoção da pessoa portadora de deficiência devem ser transportados em lugar adequado e de fácil acesso.
Dicas de Comportamento
1. DEFICIÊNCIA MENTAL
A pessoa com deficiência mental, na maioria das vezes, é carinhosa, disposta e comunicativa. Não use palavras como “doentinho” ou “maluquinho”, quando se referir a um portador dessa deficiência.
Cumprimente-o normalmente. Quando for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente ou adulto, trate-o como tal. Dê atenção. Expresse alegria e converse com ele até onde for possível.
Evite superproteção. Ajude somente quando for necessário. A pessoa portadora de deficiência deve tentar fazer tudo sozinha.

2. PARALISIA CEREBRAL
Em eral, a pessoa com paralisia cerebral é inteligente e sensível. Ela sabe que é diferente dos outros. A pessoa com paralisia cerebral faz gestos faciais involuntários, anda com dificuldade ou, às vezes, não anda. Não se impressione com seu aspecto. Comporte-se de forma natural. Ela merece todo seu respeito. Você pode ajudá-la a seguir seu ritmo. Se não entender sua fala (ela pode ter problemas na fala), peça que repita.

3. DEFICIÊNCIA VISUAL (PESSOA CEGA)
Não se intimide em usar palavras como “cego”, “ver” ou “olhar”. Os cegos também as usam. Ofereça ajuda quando perceber que há necessidade. Peça explicações ao cego como ele quer ser ajudado. Para guiar uma pessoa cega, ofereça seu braço. Nunca a oriente pelo pescoço. Oriente a pessoa cega para evitar obstáculos – meios-fios, degraus e outros. Ao explicar direções a um cego, seja o mais claro possível.

FALE SOBRE OS OBSTÁCULOS À FRENTE.
Indique as distâncias em metro. Se não souber direcionar a pessoa cega, seja honesto. “Eu gostaria de ajudar, mas não sei como”. Ao guiar um cego para uma cadeira, direcione suas mãos para o encosto. Informe-o se a cadeira tem braços ou não. Em lugares estreitos para duas pessoas passarem, ponha seu braço para trás. Desta forma, a pessoa cega pode segui-lo com menor dificuldade.

4. DEFICIÊNCIA AUDITIVA (PESSOA SURDA)
Não grite diante de uma pessoa com deficiência auditiva. Fale em tom normal, a não ser que ela peça para levantar a voz. Fale claramente, em velocidade normal, de frente para a pessoa surda. É importante para ela enxergar sua boca. Use gestos e expressões faciais. Mudanças do tom de voz indicando sarcasmo ou seriedade não podem ser compreendidas pelos surdos. Se um surdo estiver acompanhado de intérprete, fale diretamente ao surdo, não ao intérprete. Ao conversar com uma pessoa surda, mantenha contato visual. Se você dispersar o olhar, para ela a conversa pode ter acabado. Se você quiser falar com um surdo, chame sua atenção, sinalizando ou tocando no seu braço. Se você não entender o que um surdo está falando, peça para repetir. Se mesmo assim não entender, peça para ele escrever. O importante é comunicar-se.

5. DEFICIÊNCIA FÍSICA (EM CADEIRA DE RODAS)
Não se apóie na cadeira de rodas. Ela é como a extensão do corpo da pessoa. Se quiser oferecer ajuda, pergunte antes e nunca insista. Caso aceite a ajuda, deixe o deficiente físico dizer como quer ser ajudado. Não receie usar palavras como “correr” ou “caminhar”. Os portadores de deficiência também as usam. Se a conversa for demorar, sente-se no mesmo nível do olhar do usuário da cadeira de rodas. Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa ou degrau, use a marcha a ré. Isso evita que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.

6. DEFICIÊNCIA FÍSICA (COM MULETAS)
Antes de ajudar, pergunte se a pessoa quer ajuda e como a quer. Acompanhe o ritmo de sua marcha.
Tome cuidado para não tropeçar nas muletas. Deixe as muletas sempre ao alcance da pessoa portadora de deficiência. A vida para uma pessoa portadora de deficiência física não é nada fácil. Se para pessoas sem qualquer problema físico, o dia-a-dia já é uma experiência estressante, imagine para quem depende de adaptações ou da ajuda de terceiros para se locomover. São muitos, aliás, os obstáculos enfrentados pelas pessoas portadoras de deficiências – de ordem social, política, econômica e cultural e não só os do cotidiano – distanciando-os bastante de conseguirem chegar ao ideal pretendido pelas Nações Unidas de “Participação Plena e Igualdade”.

Isto porque o ponto crucial da questão estaria na relação entre o indivíduo e uma sociedade com padrões definidos, que alimenta a separação, ao tratar de forma inadequada os limites e as diferenças do outro. A anomalia se instala, quando não é dado um mínimo de condição às pessoas portadoras de deficiência de exercer o convívio em comunidade, incluindo aí aspectos fundamentais na vida de qualquer um, como educação, trabalho, habitação, segurança econômica, pessoal etc. Bom ressaltar que as pessoas portadoras de deficiência reivindicam a eliminação dos impedimentos a uma vida normal – o simples ir e vir, por exemplo – da mesma maneira que não esperam nenhum tipo de paternalismo ou piedade.

Esta via de conduta, inclusive, seria para eles algo ruim, uma vez que enfatiza o preconceito e estimula a exclusão, ao invés de inseri-los no meio social. Acabam sendo tratados, assim, como um problema e não como cidadãos que possuem seu potencial criativo ou de produção. Dia 11 de outubro, as pessoas portadoras de deficiência física só desejam uma coisa de nós, sociedade: oportunidades e tratamento iguais.

Já andou pelas ruas da cidade? Percebeu que algumas calçadas são elevadas e que há pouquíssimas rampas de acesso a lugares mais altos? Que os motoristas no trânsito costumam ser estressados e o pedestre pouco respeitado? Ele, também, impaciente, nervosinho? E que em vias de maior velocidade e poucos sinais, existe uma ou outra passarela para facilitar a travessia? E os banheiros públicos, percebeu o aperto? Tamanho de elevadores – da maioria, pelo menos – tem cabimento?

Agora, passe isso tudo para uma pessoa portadora de deficiência e multiplique por três. Imaginou? Então. Pois é exatamente isto que você pensou o resultado da soma de obstáculos enfrentados por uma pessoa portadora de deficiência física na rotina do ir e vir. Ou seja, dá para notar que para uma pessoa com limitações físicas, a simples locomoção pelas ruas não é nem um pouco confortável.

Algumas cidades do país já demonstram sensibilidade nesse sentido, tomando providências para facilitar a vida dessas pessoas, mas são raras. O município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, adotou uma medida louvável. Para cada sinal de trânsito, foram adaptadas rampas nas calçadas, para que pessoas em cadeiras de rodas se locomovam mais livre e independentemente de ajuda. É um começo.

Talvez por isso não seja coincidência que a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro tenha sido instaurada naquela cidade. Um outro começo.

O ESPORTE COMO EXEMPLO
Nada melhor do que o esporte para quebrar visões deturpadas de que pessoas portadoras de deficiência física são um estorvo ou problema para a sociedade. No lugar do sentimento de piedade, aliás, deveria ser posto o de colaboração, educação e civilidade. Ou seja, a consideração a ser dispensada a uma pessoa portadora de deficiência teria de ser a mesma que deveríamos dispensar a qualquer pessoa não portadora.

MANUAL DE ATENDIMENTO DO “PASSE LIVRE PARA PESSOAS CARENTES PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA EM VIAGENS INTERESTADUAIS”.

O Governo Federal criou o PASSE LIVRE PARA PESSOAS CARENTES PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA EM VIAGENS INTERESTADUAIS. Com essa medida, o número de passageiros com deficiência certamente vai crescer. E todos os funcionários precisam estar preparados para receber esses novos clientes. É você quem vai atender, orientar e acompanhar esses passageiros na estação de embarque, no transporte e no desembarque. Ofereça a sua ajuda, mas não exagere. Se for preciso, pergunte ao passageiro como você pode auxiliá-lo. Trate o portador de deficiência como um passageiro normal e não como um incapaz. Cuidado é bom. Mas na medida certa. Neste manual, você vai encontrar algumas dicas básicas de como atender a um portador de deficiência. Leia com atenção, use o bom senso e faça sua parte. Ajude a fazer do Brasil um país mais solidário.

ASSENTOS E BAGAGENS 

Os assentos reservados para os portadores de deficiência devem estar, de preferência, na primeira fila das poltronas.
Os acompanhantes devem ser instalados em poltronas próximas às dos portadores de deficiência.
A bagagem e os equipamentos especiais devem ser transportados gratuitamente.
Os equipamentos indispensáveis à locomoção da pessoa portadora de deficiência devem ser transportados em lugar adequado e de fácil acesso.
Dicas de Comportamento

1. DEFICIÊNCIA MENTAL 

A pessoa com deficiência mental, na maioria das vezes, é carinhosa, disposta e comunicativa.
Não use palavras como “doentinho” ou “maluquinho”, quando se referir a um portador dessa deficiência.
Cumprimente-o normalmente.
Quando for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente ou adulto, trate-o como tal.
Dê atenção. Expresse alegria e converse com ele até onde for possível.
Evite superproteção. Ajude somente quando for necessário.
A pessoa portadora de deficiência deve tentar fazer tudo sozinha.

2. PARALISIA CEREBRAL 

Em geral, a pessoa com paralisia cerebral é inteligente e sensível.
Ela sabe que é diferente dos outros.
A pessoa com paralisia cerebral faz gestos faciais involuntários, anda com dificuldade ou, às vezes, não anda.
Não se impressione com seu aspecto. Comporte-se de forma natural. Ela merece todo seu respeito.
Você pode ajudá-la a seguir seu ritmo. Se não entender sua fala (ela pode ter problemas na fala), peça que repita.

3. DEFICIÊNCIA VISUAL (PESSOA CEGA) 

Não se intimide em usar palavras como “cego”, “ver” ou “olhar”.
Os cegos também as usam.
Ofereça ajuda quando perceber que há necessidade.
Peça explicações ao cego como ele quer ser ajudado.
Para guiar uma pessoa cega, ofereça seu braço. Nunca a oriente pelo pescoço.
Oriente a pessoa cega para evitar obstáculos – meios-fios, degraus e outros.
Ao explicar direções a um cego, seja o mais claro possível.

FALE SOBRE OS OBSTÁCULOS À FRENTE. 

Indique as distâncias em metro.
Se não souber direcionar a pessoa cega, seja honesto. “Eu gostaria de ajudar, mas não sei como”.
Ao guiar um cego para uma cadeira, direcione suas mãos para o encosto. Informe-o se a cadeira tem braços ou não.
Em lugares estreitos para duas pessoas passarem, ponha seu braço para trás. Desta forma, a pessoa cega pode segui-lo com menor dificuldade.

4. DEFICIÊNCIA AUDITIVA (PESSOA SURDA) 

Não grite diante de uma pessoa com deficiência auditiva.
Fale em tom normal, a não ser que ela peça para levantar a voz.
Fale claramente, em velocidade normal, de frente para a pessoa surda. É importante para ela enxergar sua boca.
Use gestos e expressões faciais. Mudanças do tom de voz indicando sarcasmo ou seriedade não podem ser compreendidas pelos surdos.
Se um surdo estiver acompanhado de intérprete, fale diretamente ao surdo, não ao intérprete.
Ao conversar com uma pessoa surda, mantenha contato visual. Se você dispersar o olhar, para ela a conversa pode ter acabado.
Se você quiser falar com um surdo, chame sua atenção, sinalizando ou tocando no seu braço.
Se você não entender o que um surdo está falando, peça para repetir. Se mesmo assim não entender, peça para ele escrever. O importante é comunicar-se.

5. DEFICIÊNCIA FÍSICA (EM CADEIRA DE RODAS) 

Não se apóie na cadeira de rodas. Ela é como a extensão do corpo da pessoa.
Se quiser oferecer ajuda, pergunte antes e nunca insista.
Caso aceite a ajuda, deixe o deficiente físico dizer como quer ser ajudado.
Não receie usar palavras como “correr” ou “caminhar”. Os portadores de deficiência também as usam.
Se a conversa for demorar, sente-se no mesmo nível do olhar do usuário da cadeira de rodas.
Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa ou degrau, use a marcha a ré. Isso evita que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.

6. DEFICIÊNCIA FÍSICA (COM MULETAS) 

Antes de ajudar, pergunte se a pessoa quer ajuda e como a quer.
Acompanhe o ritmo de sua marcha.
Tome cuidado para não tropeçar nas muletas.
Deixe as muletas sempre ao alcance da pessoa portadora de deficiência.
A vida para uma pessoa portadora de deficiência física não é nada fácil. Se para pessoas sem qualquer problema físico, o dia-a-dia já é uma experiência estressante, imagine para quem depende de adaptações ou da ajuda de terceiros para se locomover. São muitos, aliás, os obstáculos enfrentados pelas pessoas portadoras de deficiências – de ordem social, política, econômica e cultural e não só os do cotidiano – distanciando-os bastante de conseguirem chegar ao ideal pretendido pelas Nações Unidas de “Participação Plena e Igualdade”.
Isto porque o ponto crucial da questão estaria na relação entre o indivíduo e uma sociedade com padrões definidos, que alimenta a separação, ao tratar de forma inadequada os limites e as diferenças do outro. A anomalia se instala, quando não é dado um mínimo de condição às pessoas portadoras de deficiência de exercer o convívio em comunidade, incluindo aí aspectos fundamentais na vida de qualquer um, como educação, trabalho, habitação, segurança econômica, pessoal etc. Bom ressaltar que as pessoas portadoras de deficiência reivindicam a eliminação dos impedimentos a uma vida normal – o simples ir e vir, por exemplo – da mesma maneira que não esperam nenhum tipo de paternalismo ou piedade.
Esta via de conduta, inclusive, seria para eles algo ruim, uma vez que enfatiza o preconceito e estimula a exclusão, ao invés de inseri-los no meio social. Acabam sendo tratados, assim, como um problema e não como cidadãos que possuem seu potencial criativo ou de produção. Dia 11 de outubro, as pessoas portadoras de deficiência física só desejam uma coisa de nós, sociedade: oportunidades e tratamento iguais.
Já andou pelas ruas da cidade? Percebeu que algumas calçadas são elevadas e que há pouquíssimas rampas de acesso a lugares mais altos? Que os motoristas no trânsito costumam ser estressados e o pedestre pouco respeitado? Ele, também, impaciente, nervosinho? E que em vias de maior velocidade e poucos sinais, existe uma ou outra passarela para facilitar a travessia? E os banheiros públicos, percebeu o aperto? Tamanho de elevadores – da maioria, pelo menos – tem cabimento?
Agora, passe isso tudo para uma pessoa portadora de deficiência e multiplique por três. Imaginou? Então. Pois é exatamente isto que você pensou o resultado da soma de obstáculos enfrentados por uma pessoa portadora de deficiência física na rotina do ir e vir. Ou seja, dá para notar que para uma pessoa com limitações físicas, a simples locomoção pelas ruas não é nem um pouco confortável.
Algumas cidades do país já demonstram sensibilidade nesse sentido, tomando providências para facilitar a vida dessas pessoas, mas são raras. O município de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, adotou uma medida louvável. Para cada sinal de trânsito, foram adaptadas rampas nas calçadas, para que pessoas em cadeiras de rodas se locomovam mais livre e independentemente de ajuda.
É um começo.
Talvez por isso não seja coincidência que a sede do Comitê Paraolímpico Brasileiro tenha sido instaurada naquela cidade. Um outro começo.

O ESPORTE COMO EXEMPLO

Nada melhor do que o esporte para quebrar visões deturpadas de que pessoas portadoras de deficiência física são um estorvo ou problema para a sociedade. No lugar do sentimento de piedade, aliás, deveria ser posto o de colaboração, educação e civilidade. Ou seja, a consideração a ser dispensada a uma pessoa portadora de deficiência teria de ser a mesma que deveríamos dispensar a qualquer pessoa não portadora.
Pois qual a diferença entre atletas “medalha de ouro” no basquete – no caso de serem paraplégicos ou não – senão a cadeira de rodas? Objeto externo à pessoa, que não a qualifica. Ambos superaram seus limites e deram o seu melhor. Ambos são primeiro no pódium. Da mesma forma, um mendigo portador de deficiência e um outro sem limitações físicas precisam igualmente de nossa solidariedade. Não há melhor ou pior, nos dois casos.
E a prova, em se tratando do esporte, se dá na quantidade de medalhas que os atletas paraolímpicos brasileiros trouxeram para o país competindo em disputas internacionais.
Bom lembrar que os Jogos Paraolímpicos acontecem desde 1960, sendo que o primeiro foi realizado em Roma, na Itália, com a participação de 23 países e 240 atletas. O Brasil competiu pela primeira vez no ano de 1972. Nos Jogos Paraolímpicos de Seul, em 1988, a delegação nacional obteve 27 medalhas, sendo quatro de ouro, dez de prata e treze de bronze. Na de Atlanta, em 1992, 21 medalhas – duas de ouro, seis de prata e 13 de bronze. E nas Paraolimpíadas de Sidney 2000, na Austrália, o Brasil conquistou 22 medalhas: seis de ouro, dez de prata e treze de bronze.
Mas foi em 2004 que o Brasil obteve seu melhor desempenho nas Paraolimpíadas. Os jogos foram realizados em Atenas, durante onze dias de competições, das quais nosso país conseguiu 33 medalhas! Foram 14 de ouro, 12 de prata e sete de bronze. Em relação aos outros países, o Brasil ficou em 14º lugar no quadro de medalhas em Atenas. O primeiro lugar coube à China (63 ouros, 46 pratas e 32 bronzes), seguida por Grã-Bretanha e Estados Unidos.Pois qual a diferença entre atletas “medalha de ouro” no basquete – no caso de serem paraplégicos ou não – senão a cadeira de rodas? Objeto externo à pessoa, que não a qualifica. Ambos superaram seus limites e deram o seu melhor. Ambos são primeiro no pódium. Da mesma forma, um mendigo portador de deficiência e um outro sem limitações físicas precisam igualmente de nossa solidariedade. Não há melhor ou pior, nos dois casos.
E a prova, em se tratando do esporte, se dá na quantidade de medalhas que os atletas paraolímpicos brasileiros trouxeram para o país competindo em disputas internacionais. Bom lembrar que os Jogos Paraolímpicos acontecem desde 1960, sendo que o primeiro foi realizado em Roma, na Itália, com a participação de 23 países e 240 atletas. O Brasil competiu pela primeira vez no ano de 1972. Nos Jogos Paraolímpicos de Seul, em 1988, a delegação nacional obteve 27 medalhas, sendo quatro de ouro, dez de prata e treze de bronze. Na de Atlanta, em 1992, 21 medalhas – duas de ouro, seis de prata e 13 de bronze. E nas Paraolimpíadas de Sidney 2000, na Austrália, o Brasil conquistou 22 medalhas: seis de ouro, dez de prata e treze de bronze.
Mas foi em 2004 que o Brasil obteve seu melhor desempenho nas Paraolimpíadas. Os jogos foram realizados em Atenas, durante onze dias de competições, das quais nosso país conseguiu 33 medalhas! Foram 14 de ouro, 12 de prata e sete de bronze. Em relação aos outros países, o Brasil ficou em 14º lugar no quadro de medalhas em Atenas. O primeiro lugar coube à China (63 ouros, 46 pratas e 32 bronzes), seguida por Grã-Bretanha e Estados Unidos.
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O Clube do Celular Premiado está selecionando cadeirantes de todo o Brasil para trabalhar em casa (através da internet).
Oferecemos apoio, treinamento e material para os interessados! Contactar paulo zambroza pelo fone (sem usar ddd) 4062-0852 ramal 1250 ou 04121 8303-5604 (tim) ou (21) 7491-6513 (claro) no horário comercial.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O Direito de Ir e Vir?

Até quando?

O maior sonho do deficiente físico Waldir Santos era ter uma cadeira de rodas motorizada. Há dois meses, quando completou 48 anos, enfim, ele conseguiu comprar – com a ajuda de amigos – seu novo meio de locomoção. No final da tarde do domingo passado, o comerciante, conhecido co mo Gordo, esteve em um aniversário infantil perto de casa, na rua Teodoro Sampaio, em Fazenda Coutos III, Subúrbio Ferroviário.

Após entregar o presente do aniversariante, Gordo voltava para casa com um pedaço de bolo no colo, quando se viu no meio de um tiroteio entre gangues rivais do Conjunto Habitacional Morada da Lagoa.

E, no meio do fogo cruzado, a cadeira de rodas do comerciante descarregou. De acordo com testemunhas, Gordo foi atingido com nove tiros em diversas partes do corpo e não resistiu. O bolo e o chapéu usado por ele ficaram no chão.

Amigo da vítima e presidente da Associação Municipal e Metropolitana das Pessoas com Deficiência (Ampdef), Cledson Cruz, conta que moradores ainda tentaram socorrer o comerciante. “Ele ainda respirava quando o colocaram em um carro de mão e correram para a pista (Estrada do Derba – BA 528) para conter o trânsito e pedir socorro, mas não adiantou". A violência da morte seria fruto do acaso? “Meu amigo não era envolvido com nada ilícito”, diz Cruz.

Revoltados, moradores do conjunto habitacional atearam fogo em pneus para bloquear a pista. “O clima era tenso. Eles queriam ajudar. Mesmo com o ocorrido,  a polícia demorou de aparecer e quando o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou, meu amigo já estava morto”, queixa-se.

Ontem pela manhã, no Instituto Médico- Legal (IML), uma das filhas do comerciante, a babá Janine Souza Santos, 20 anos, desabafou: “A guerra do tráfico pegou ele. Meu pai não tinha nada a ver com a situação. Estou impressionada. Ai, ai, meu pai”, disse.
SaúdeWaldir morava sozinho em uma casa adaptada doada pelo governo estadual, na rua Teodoro Sampaio. Na área externa do imóvel, o comerciante mantinha um bar. “Ele era trabalhador e fazia de tudo para se manter, mesmo com os problemas de saúde”, lembra Janine.

Além da deficiência física, segundo familiares, Waldir era obeso. “Ele pesava 140 quilos. Na sexta-feira, uma assistente social ainda foi na casa dele para passar uma dieta por causa da pressão alta”, emenda Vanusa Souza, 23, outra filha da vítima.

A irmã de Gordo, de prenome Fátima, passou o final de semana na casa dele. “Minha mãe fez fígado e macarrão e ele nem comeu. Disse que ia ao aniversário e voltava pra jantar”, relembra Joilson Santos, sobrinho da vítima.
“De repente, ela só ouviu os tiros e alguém gritar: mataram Gordo, mataram Gordo! Minha mãe está em estado de choque”, completa o parente.

O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a delegada Francineide Moura, as investigações serão coordenadas pela delegada Cely Carlos. Na 31ª CIPM, um policial militar afirmou que a unidade desconhecia a ocorrência.

Luta
Waldir era engajado na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. “Gordo sempre foi correria. Nunca ficava parado e lutava pelos seus direitos e dos outros”, reforça Janine.

A cadeira de rodas motorizada, afirmam parentes, foi resultado desse esforço. “Ele juntava dinheiro para comprar. Um equipamento desse custa R$ 6 mil e ele conseguiu comprar por R$ 3 mil, graças ao apoio da associação (Ampdef)”, expõe a filha.

O apoio, ressalta o sobrinho, veio em forma de campanhas. “A associação fazia eventos e meu tio guardava o dinheiro que era arrecadado para comprar a cadeira. Era aposentado e não tinha condições de comprar. Ainda assim, sempre ajudou os filhos”.

O presidente da Ampdef recorda a alegria de Waldir. “Ele estava morrendo de felicidade por causa da cadeira de rodas motorizada. Fizemos uma comemoração só quando o equipamento chegou”, diz Cruz.

“Infelizmente, a cadeira parou e ele não pôde se locomover. O equipamento tem que ser carregado por oito horas, mas o consumo (da carga) varia de acordo com os ambientes por onde o cadeirante passa. Sem carga, a cadeira trava e não há como acionar mecanicamente”, diz o presidente da associação.

Apesar de integrar Fazenda Coutos III, quinto bairro  a receber uma Base Comunitária de Segurança, a área onde ocorreu o crime é coberta pela 31ª Companhia Independente da Polícia Militar (Valéria), segundo a assessoria da PM. Colaborou Luana Ribeiro




Dupla exibe armas para reportagem
A qualquer hora do dia, os bandidos andam armados no Conjunto Habitacional Morada da Lagoa, em Fazenda Coutos III. Após encontrar parentes do comerciante Waldir Santos no Instituto Médico-Legal, o CORREIO acompanhou os familiares à casa da vítima, onde eles buscariam roupas. Eram 11h30 quando a reportagem e o grupo passava pela rua Teodoro Sampaio. O local estava movimentado. A 100 metros da casa, dois jovens aproximam-se colocando as mãos por dentro da camisa.

Mais perto, a dupla ainda exibiu as armas  na cintura. Era uma intimidação. Quando os caminhos se cruzaram, eles se entreolharam, mas ouviram uma saudação: “Bom dia!”, disse uma amiga da vítima, que estava com a reportagem. Os dois retribuíram ao cumprimento. Eles seguiram o caminho. Entramos na casa preocupados e lá ficamos por cerca de 15 minutos. Decidimos deixar o imóvel sem interferência ou apoio da polícia para evitar um possível confronto. Quando saímos da casa, a rua estava deserta.

Rixa entre facções rivais leva terror a moradores
A polícia ainda não tem informações de quais eram as gangues envolvidas no tiroteio que matou Waldir. Mesmo estando preso na Especial Disciplinar (UED) do Complexo Penitenciário da Mata Escura, um dos maiores líderes do tráfico na região, Edison da Silva Pereira, o “Besouro”, continua comandando, através de seus braços direitos: um traficante conhecido como Bambam e  Anderson de Jesus Santos, vulgo “Dando”, que está sendo procurado após ter sido preso no ano passado e ter sido liberado pela Justiça.

Uma facção rival, que controla o tráfico na região de Teotônio Vilela, em Fazenda Coutos III, é chefiada por Daniel dos Santos Silvany, o Dani, que substitui seu irmão, Manoel Santos de Jesus Filho, o “Peco”, morto em confronto com a polícia em novembro de 2010. Por fim, um terceiro grupo atua no bairro, na localidade de Bate Coração, sob a liderança de um traficante conhecido como Pingo.

De acordo com informações da 5ª Delegacia Territorial (DT/Periperi), as quadrilhas têm agido em vielas longe do alcance da Base Comunitária de Segurança em Fazenda Coutos, implantada em janeiro deste ano, que abrange uma área de 3 km². Transcrito do Correio24hs.com.br



É assim que tratamos quem merece ir e vir?
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